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AEAO e Construtoras de Osasco defendem reabertura de plantões de vendas com normas de segurança contra a Covid-19

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A Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Osasco – AEAO enviou no final de abril à Prefeitura de Osasco um ofício defendendo a retomada de algumas atividades como com emissão de documentos e a autorizações de alvará, realização de atendimentos presenciais emergenciais com agendamento prévio, além da reabertura dos plantões de vendas em estandes. Segundo o documento, essas atividades, entre outras, seriam realizadas seguindo as recomendações de proteção do Ministério da Saúde contra a Covid-19, como uso de máscaras e álcool em gel e distanciamento.

De acordo com o ofício, considerando a paralisação de atividades não essenciais, a manutenção dos serviços dos profissionais e empresas da área de tecnologia tem fundamental importância nesse momento e que trabalhos desenvolvidos executados estão parados nos escritórios aguardando a liberação dos atendimentos da Prefeitura para serem protocolados. Ainda de acordo com o ofício da AEAO, essa paralisação de liberação de documentos poderia gerar aglomerações de pedidos, quando as atividades fossem flexibilizadas. Outro ponto, é que obras em andamento muitas vezes aguardam liberação de documentos como licenças e alvarás que já estão prontos, mas não podem ser retirados.

Unindo forças

Unindo força ao tema, na manhã desta sexta-feira, 15, em uma live com participação da Associação dos Construtores de Osasco (ACO) e organizada pela Associação Comercial e Empresarial de Osasco (Aceo), os representantes defenderam a reabertura dos plantões de vendas após apresentar um levantamento feito com todas as 10 construtoras com obras ativas na cidade de Osasco, abrangendo um total de 2527 trabalhadores. Por ser uma atividade sem atendimento ao público e não atingida pelo decreto da quarentena no Estado de São Paulo, a Construção Civil não parou nos canteiros de obras em Osasco neste período. Mesmo assim, o setor registrou uma taxa baixíssima de contaminação: 0,47% dos trabalhadores contaminados e nenhuma morte. O percentual representa apenas 7 operários com casos suspeitos de Covid-19 e afastados do trabalho.

O sucesso na contenção do contágio por coronavírus nos canteiros de obras, segundo os construtores, deveu-se à adoção de um protocolo rigoroso que incluiu o fornecimento de equipamentos adequados como máscaras, luvas, álcool em gel, aplicação de regras de distanciamento social no local de trabalho, além da orientação constante dos trabalhadores, incluindo a criação de uma espécie de “fiscal do coronavírus”, para garantir que nenhum operário com sintomas continue trabalhando ou que alguém descuide no uso dos equipamentos de segurança.

Com os resultados obtidos nos canteiros de obras, os construtores esperam utilizar o protocolo de segurança para conseguir autorização para a abertura do plantões de vendas. A ideia é retomar a cadeia produtiva completa, da construção às vendas, que caíram diante da proibição de abertura dos estandes.

Assim como a AEAO defende, as medidas para reabertura dos plantões de vendas incluem controle de temperatura no acesso, para clientes e colaboradores, a obrigatoriedade do uso de máscaras, com disponibilização do equipamento pela própria construtora.

Também propõem regras de distanciamento no acesso ao plantão, com espaço mínimo de dois metros entre as mesas, máximo de três cadeiras e no mínimo um metro e meio de distância entre as cadeiras, e outras medidas, como obrigatoriedade de banheiros com produtos adequados, desinfecção constante de móveis e utensílios, além da restrição da circulação em apartamentos-modelo decorados.

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