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ESG na Construção Civil: Compromisso Ambiental, Social e de Governança

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O conceito de ESG (Environmental, Social and Governance) tem se tornado uma peça fundamental não apenas no mundo dos negócios, mas também no setor da construção civil. Originado em 2005 em um relatório da ONU que visava promover a inclusão da governança, bem-estar social e cuidado ambiental nas práticas empresariais, o ESG ganhou destaque ao se tornar uma métrica essencial no mercado financeiro, sendo utilizada para avaliar e investir em empresas.

 

Compreender e adotar os princípios do ESG tornou-se uma necessidade para as empresas da construção civil, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Essas empresas buscam melhorar suas relações empresariais, sociais e ambientais, não apenas como uma obrigação ética, mas também como uma estratégia para atrair novos investimentos.

 

Diversas práticas sustentáveis têm sido implementadas no setor, incluindo o uso de materiais de origem sustentável, elaboração de projetos que visam minimizar o consumo de recursos como energia e água, redução da emissão de gases de efeito estufa, tratamento adequado de resíduos, promoção da saúde e segurança dos trabalhadores, além de uma relação ética com as comunidades onde atuam.

 

Uma das formas de medir o desempenho das empresas nesse aspecto é através do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), uma ferramenta que avalia a sustentabilidade corporativa com base em critérios como eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança.

 

No Brasil, organizações como a GBC Brasil (Green Building Council) têm desempenhado um papel crucial na promoção da sustentabilidade na construção civil, oferecendo certificações como LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), Casa, Condomínio, Life e Brazil Zero Energy. Essas certificações destacam empresas que se comprometem com práticas sustentáveis em diversas áreas, desde eficiência energética até qualidade de vida dos ocupantes.

 

Além disso, a B Lab, uma organização global, realiza certificações baseadas em cinco áreas-chave: trabalhadores, clientes, comunidade, governança e meio ambiente. Seu ranking “Best For The World” destaca empresas que se destacam em práticas sociais e ambientais, e, em 2022, quatro empresas do setor da construção no Brasil foram reconhecidas por suas iniciativas.

 

Essas iniciativas mostram que o compromisso com o ESG na construção civil não apenas promove uma cultura de responsabilidade social e ambiental, mas também impulsiona a inovação e a competitividade no setor. Ao integrar os princípios do ESG em suas operações, as empresas estão não só contribuindo para um futuro mais sustentável, mas também fortalecendo sua posição no mercado global.