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MEC publica novas diretrizes que alteram cursos de engenharia

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As Diretrizes Curriculares Nacional (DCNs) do curso de graduação em Engenharia foram corrigidas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

As faculdades e universidades precisam adaptar e implementar as alterações em até três anos.

Mas o que muda?

1. Flexibilidade curricular

As novas diretrizes são menos engessadas e dão mais autonomia às instituições.

A ideia é que as instituições de ensino sejam mais cobradas pelo perfil de engenheiro que prometem formar com seu projeto pedagógico do que se trazem o conhecimento específico A ou B em sua grade.

2. A interdisciplinaridade

Colocar em prática o conteúdo de uma disciplina, em atividades e projetos de outros materiais, é uma tendência que deve se espalhar para todas as faculdades de engenharia.

Os cursos vão passar a estimular, com mais afinco, atividades de integração por meio de projetos interdisciplinares. Ao construir um veículo e testar suas condições de segurança, estudantes podem revisar conteúdos de cinemática, dinâmica e atrito de maneira mais integrada.

Um projeto real no primeiro semestre do curso estimula os jovens universitários a pensarem as várias facetas de um produto percebendo a importância de diferentes conceitos.

3. Formação de competências

O perfil do novo engenheiro deve conter as seguintes características: visão holística, a inovação, o empreendedorismo, a resolução de problemas, a cooperação, a adopção de perspectivas multidisciplinares e interdisciplinares na sua prática.

Para fazer isso, as novas orientações curriculares constituem um conjunto de habilidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do curso de engenharia.

Resolução de problemas e proposição de soluções de engenharia na análise e compreensão dos usuários e o contexto estão nesta lista, bem como a capacidade de implementar, supervisionar e monitorar essas mesmas soluções.

Os formandos também devem estar aptos para “analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação”, diz o texto homologado pelo Conselho Nacional de Educação.

Os engenheiros devem sair da graduação com a capacidade de conceber, projetar e analisar sistemas, produtos, componentes ou processos.

Competências como trabalho em equipe, comunicação, capacidade de aprendizagem e preparo para lidar com situações complexas também estão destacadas.

Fonte: EXAME

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