Limite de R$ 1,5 milhão passaria a valer em janeiro para que bancos pudessem se adaptar, mas empresas solicitaram antecipação em benefício do mercado imobiliário
Entrou em vigor nesta semana a elevação, para R$ 1,5 milhão, do valor máximo de financiamento de imóveis por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O novo teto entraria em vigor em janeiro, mas o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu antecipá-lo.
Segundo o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, a antecipação foi requisitada pelos próprios bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adequarem à elevação dos limites. “A mudança traz pouco impacto operacional para os bancos, mas eles disseram que seria relevante para o mercado imobiliário como um todo”, informou.
O novo teto passa a valer para imóveis financiados em todo o País. Atualmente, o limite é de R$ R$ 800 mil para a maioria das capitais brasileiras, exceto nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e no Distrito Federal, cujo teto é de R$ 950 mil.
Os financiamentos realizados pelo SFH permanecem com juros de, no máximo, 12% ao ano mais correção monetária pela TR (Taxa Referencial). Valores superiores a esse são enquadrados às normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.
Por: AECweb